Madre Teresa nasceu em 1910, em Skopje, atual Macedônia, com o nome de Agnes Gonxha Bojaxhiu. Desde jovem, sentia um chamado profundo para servir aos mais necessitados. Aos 18 anos, entrou para uma ordem religiosa e foi enviada para a Índia, onde daria início à missão que marcaria para sempre a história da humanidade.
Durante anos, lecionou em uma escola de elite em Calcutá, mas foi em uma viagem de trem, em 1946, que sua vida mudou. Ela descreveu aquele momento como uma “chamada dentro da chamada”: sentiu que Deus a pedia para deixar o conforto do convento e viver entre os mais pobres. Foi assim que nasceu sua missão — cuidar dos doentes, famintos e abandonados que ninguém queria ver.
Em 1950, fundou a congregação das Missionárias da Caridade, que começou com apenas algumas freiras e cresceu até se tornar uma rede global com milhares de voluntários. Madre Teresa acreditava que o verdadeiro amor estava nos pequenos gestos — segurar a mão de um moribundo, limpar feridas, oferecer um sorriso a quem ninguém olhava. Para ela, cada vida tinha valor, mesmo a que o mundo chamava de “inútil”.
Sua rotina era de simplicidade extrema. Vestia sempre o mesmo sari branco com bordas azuis, andava pelas ruas pobres de Calcutá, recolhendo pessoas que estavam morrendo nas calçadas. Muitos diziam que ela enxergava beleza onde outros só viam miséria. Em 1979, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, mas continuou vivendo da mesma forma humilde, dizendo que o prêmio pertencia aos pobres que servia.
Madre Teresa faleceu em 1997, deixando um legado de amor e compaixão que atravessa gerações. Em 2016, foi canonizada pela Igreja Católica, tornando-se Santa Teresa de Calcutá. Mas, mais do que um título religioso, ela se tornou símbolo universal de empatia e serviço.
O mundo a conheceu como uma santa, mas sua mensagem era humana: amar os invisíveis é o maior ato de fé que alguém pode praticar.
Compartilhe esse conteúdo nas redes sociais. Pode ser o impulso de amor que alguém precisava lembrar hoje.