No capítulo 25, versículo 11, o livro de Provérbios descreve: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.”
Essa imagem poética mostra o valor de uma palavra bem colocada. Assim como uma obra de arte preciosa, a palavra certa, dita na hora exata, pode gerar beleza, equilíbrio e impacto duradouro. Não se trata apenas do que é dito, mas do momento e da forma como é dito.
Quantas vezes uma simples frase de encorajamento, dita na hora certa, trouxe alívio para alguém em meio à dor? Quantas situações de conflito poderiam ter sido evitadas se houvesse mais cuidado no tempo e no tom das palavras? A sabedoria está justamente em discernir quando falar, como falar e até quando é melhor permanecer em silêncio.
O provérbio também nos lembra que as palavras não são neutras. Elas podem curar ou ferir, aproximar ou afastar. Por isso, escolher falar com prudência é um exercício de responsabilidade. Uma palavra impensada pode deixar marcas profundas, mas uma palavra sábia pode abrir caminhos de reconciliação e esperança.
Na prática, aplicar esse ensinamento significa cultivar sensibilidade. Significa perceber o que o outro realmente precisa ouvir, observar o contexto e buscar a serenidade antes de responder. A palavra certa não é apenas a que soa bonita, mas a que chega no momento certo, de forma sincera e construtiva.
Além disso, esse provérbio nos mostra que a verdadeira riqueza não está apenas em possuir ouro ou prata, mas em oferecer palavras que têm valor eterno. Uma frase de sabedoria pode atravessar o tempo e continuar gerando frutos muito depois de ser pronunciada.
Provérbios 25:11, portanto, é um convite para sermos mais conscientes com a nossa fala. Cada palavra pode ser um presente precioso quando usada com sabedoria e amor.
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