No capítulo 24, versículo 16, o livro de Provérbios afirma: “Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.”
Esse provérbio é uma poderosa lembrança de que até mesmo os justos enfrentam quedas. A vida não é uma linha reta de vitórias. Existem tropeços, erros, perdas e fracassos. A diferença, porém, está na resposta a essas situações. Enquanto os ímpios permanecem caídos, o justo encontra força para se levantar.
O número “sete” aqui simboliza repetição e intensidade, mostrando que as quedas podem ser muitas e variadas. Ainda assim, a promessa é clara: não importa quantas vezes o justo caia, sempre haverá a chance de recomeçar. A queda não é o fim, mas parte do processo de aprendizado e amadurecimento.
Esse versículo também combate a ilusão de perfeição. Ser justo não significa nunca falhar, mas ter um coração disposto a se corrigir, pedir perdão e seguir em frente. É a humildade de reconhecer erros e a coragem de continuar caminhando, em vez de se render ao desânimo.
Na prática, esse provérbio nos ensina a lidar com nossos próprios tropeços sem perder a esperança. Todos caem — seja em decisões erradas, em pecados, em escolhas precipitadas ou em momentos de fraqueza. O que define a jornada não é a queda em si, mas a disposição de se levantar e continuar no caminho certo.
Além disso, ele também serve como encorajamento para não julgarmos os outros pelas quedas que enfrentam. Muitas vezes, quem hoje está no chão pode se reerguer com ainda mais força e sabedoria.
Provérbios 24:16 é, portanto, uma mensagem de esperança e resiliência. O justo não é aquele que nunca cai, mas aquele que, confiando em Deus, nunca desiste de levantar.
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