O capítulo 15 de Provérbios traz um ensinamento que continua atual em qualquer época: “Melhor é o pouco com o temor do Senhor do que um grande tesouro onde há inquietação.” Essa frase contrasta duas realidades muito diferentes: a simplicidade acompanhada da presença de Deus e a abundância material sem a paz que só Ele pode dar.
Vivemos em uma sociedade que valoriza a conquista, o acúmulo e a ostentação. Muitos acreditam que ter mais é garantia de felicidade. No entanto, este provérbio nos alerta que a quantidade de bens não garante tranquilidade. Pelo contrário, a riqueza sem Deus muitas vezes vem acompanhada de inquietação, conflitos e vazio interior.
Por outro lado, o “pouco com o temor do Senhor” significa viver com contentamento, sabendo que mesmo em circunstâncias simples existe paz verdadeira. Esse “pouco” não é sinônimo de falta, mas de suficiência. É o bastante para viver bem, sem a angústia de correr atrás de algo que nunca satisfaz.
Esse provérbio não condena a prosperidade, mas mostra que ela, por si só, não traz sentido. A presença de Deus é o que dá valor a qualquer conquista. Sem Ele, até os maiores tesouros podem se tornar pesados. Com Ele, mesmo as pequenas coisas se tornam fonte de gratidão.
Na prática, essa sabedoria nos convida a rever prioridades. Vale a pena ter muito, mas viver em ansiedade constante? Vale a pena acumular, mas perder a paz no coração? A verdadeira riqueza é aquela que vem acompanhada de descanso interior, relacionamentos saudáveis e consciência tranquila — frutos de uma vida vivida diante de Deus.
Provérbios 15:16 nos lembra que não é a quantidade de bens que define uma vida plena, mas a presença de Deus em cada detalhe. Ele transforma o pouco em suficiente e dá sentido ao muito, quando este existe.
Se essa mensagem falou com você, compartilhe em suas redes sociais. Pode ser exatamente a reflexão que alguém precisa para lembrar que a verdadeira paz não está no que temos, mas em com quem caminhamos.