“Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza.”
Esse provérbio fala de algo que atravessa séculos: a diferença entre falar e agir. Muitos sonham, planejam, prometem… mas poucos realmente colocam a mão na massa. E é justamente aí que o texto sagrado aponta a raiz da pobreza — não apenas a falta de dinheiro, mas a ausência de movimento.
A palavra “trabalho”, aqui, vai muito além do emprego ou da profissão. Fala de esforço direcionado, de dedicação real ao que se quer construir. Quando a sabedoria antiga diz que “em todo trabalho há proveito”, está lembrando que o simples ato de agir já é um investimento. Todo passo consistente, por menor que pareça, produz frutos — mesmo que invisíveis no começo.
Em contrapartida, “ficar só em palavras” representa viver de intenção. É aquele estado em que a pessoa fala de metas, de projetos, de mudanças… mas nunca dá o primeiro passo. O provérbio é direto: palavras sem ação empobrecem. Elas drenam energia, alimentam ilusões e deixam a vida parada no mesmo lugar.
A lição é clara e prática: o caminho da prosperidade começa com atitude. Não importa se o plano é pequeno, se o progresso é lento ou se o cenário é difícil — o que gera resultados é o trabalho constante, o compromisso diário. Quem planta esforço colhe resultado. Quem fala demais e age de menos, colhe vazio.
Essa é a “fórmula infalível contra a pobreza”: transformar palavra em prática, sonho em movimento, vontade em ação. A prosperidade não nasce do discurso, mas da disciplina. E quando o trabalho é feito com propósito, o ganho vai além do dinheiro — ele enriquece o caráter, fortalece a mente e traz paz.
Então, antes de falar do que quer alcançar, pergunte-se o que está fazendo hoje pra chegar lá. É nesse pequeno gesto que começa toda grande colheita.
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