“Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem; mas o que ajunta com o próprio trabalho terá aumento.”
Esse versículo de Provérbios 13:11 é um lembrete direto e prático sobre o modo como escolhemos crescer na vida — especialmente quando o assunto é dinheiro. A sabedoria aqui é antiga, mas continua atual: existe uma forma certa e uma forma errada de enriquecer.
A forma errada é aquela que tenta pular etapas. É o desejo de resultado rápido, sem paciência para o processo. É a tentação dos “atalhos” — esquemas que prometem fortuna em poucos dias, investimentos sem base, apostas impulsivas, ou até escolhas desonestas. Esse tipo de riqueza pode até aparecer de repente, mas também desaparece com a mesma velocidade. E não é só o dinheiro que se vai — é a paz, a integridade e a confiança.
A forma certa de prosperar é o caminho da construção. É o acúmulo lento, consistente e honesto. É o fruto de quem aprende, trabalha, erra, recomeça e vai ficando cada vez mais forte. Essa é a riqueza que se sustenta, porque vem acompanhada de sabedoria e experiência. É o tipo de crescimento que não depende da sorte, mas da dedicação.
Provérbios 13:11 nos convida a entender que o verdadeiro valor não está apenas em “ter”, mas em “como se chega lá”. Quando a base é firme, o que se constrói sobre ela dura. Quando o caminho é justo, o resultado é abençoado. A pressa pode parecer vantajosa no começo, mas o tempo sempre revela o que foi feito com propósito e o que foi feito só por ambição.
Em tempos em que tudo parece girar em torno da velocidade — likes, lucros, visibilidade — essa mensagem é um chamado à paciência. O segredo da prosperidade está em plantar hoje o que vai sustentar o amanhã.
A riqueza verdadeira não é aquela que incha, é a que cresce. E quem entende isso aprende que prosperar é um processo, não um golpe de sorte.
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