Parábola do Prisioneiro e do Perdão – A Verdade Sobre o Perdão

Jesus contou a história de um homem que devia ao rei uma quantia impagável, algo impossível de quitar em toda a sua vida. Diante da sentença de prisão, ele implorou por paciência. Movido de compaixão, o rei fez algo inesperado: cancelou a dívida e o deixou livre.

Mas, ao sair dali, esse mesmo homem encontrou um colega que lhe devia uma quantia pequena. Em vez de agir com a mesma misericórdia que havia recebido, ele exigiu pagamento imediato e, não tendo resultado, lançou o devedor na prisão. Quando o rei soube, ficou indignado: “Eu perdoei sua grande dívida. Não deveria você ter feito o mesmo com seu companheiro?”.

Essa parábola, registrada em Mateus 18, traz uma verdade que incomoda: queremos ser perdoados, mas muitas vezes relutamos em perdoar. O contraste entre as duas dívidas mostra a desproporção: recebemos compaixão infinita, mas retemos misericórdia nas pequenas ofensas.

O ensinamento é claro: perdão não é uma opção, é um chamado à coerência. Se fomos perdoados, somos convidados a perdoar. E, mais do que isso, a história revela que não perdoar é, na prática, se aprisionar. O homem que não liberou perdão acabou sendo entregue aos carcereiros — uma metáfora de como a falta de perdão aprisiona a própria alma.

Na vida prática, o perdão não apaga a memória do que aconteceu, mas rompe as correntes que mantêm o coração pesado. Guardar rancor é carregar um fardo que consome energia e envenena relações. Já perdoar é abrir espaço para a leveza, para recomeçar e, sobretudo, para viver sem amarras.

Essa parábola nos chama à reflexão: estamos vivendo como prisioneiros da mágoa ou como pessoas livres pelo perdão? O ato de perdoar pode ser difícil, mas é justamente ele que transforma.

No fundo, perdoar não é apenas beneficiar quem errou, mas libertar quem decide soltar as correntes.

Se essa parábola trouxe algo para você refletir, compartilhe em suas redes sociais. Talvez alguém próximo esteja precisando desse lembrete de que perdoar é escolher a liberdade.