No Evangelho de Marcos, Jesus falou sobre um homem que lançou sementes na terra. Depois disso, seguiu sua rotina: dormia, acordava, passavam-se os dias e as noites, e a semente germinava e crescia sem que ele soubesse como. A terra, por si só, produzia fruto — primeiro o broto, depois a espiga, até chegar o grão maduro. Quando estava pronto, vinha a colheita.
Essa parábola revela um dos maiores segredos da vida: o crescimento não acontece de forma imediata, mas em processos invisíveis e gradativos. O agricultor não podia acelerar o desenvolvimento da semente; sua parte era plantar e esperar. O restante era obra da própria natureza.
Quantas vezes queremos resultados rápidos, sem respeitar o tempo da maturação? Essa parábola nos ensina a confiar no processo. Assim como a semente cresce debaixo da terra, onde os olhos não alcançam, muitas transformações acontecem em silêncio, sem que possamos ver. Mas isso não significa que nada esteja acontecendo.
Outro ponto importante é a simplicidade do agricultor. Ele não precisava entender cada detalhe para confiar que a semente cresceria. Da mesma forma, nem sempre precisamos compreender todos os mecanismos da vida para acreditar que nosso esforço dará frutos. O segredo está em plantar com responsabilidade e deixar que o tempo faça sua parte.
A parábola também nos lembra que cada etapa tem seu valor. Primeiro vem o broto, depois a espiga, até o grão maduro. Pular fases é impossível — o processo exige paciência. Reconhecer isso nos ajuda a valorizar o que já foi alcançado, em vez de viver ansiosos apenas pelo resultado final.
No fundo, essa parábola é um convite à confiança e à perseverança. Faça a sua parte, plante com dedicação, cuide do que está ao seu alcance. Depois, aprenda a esperar, sabendo que a vida tem seu próprio ritmo.
O crescimento verdadeiro pode até parecer lento, mas é inevitável quando a semente foi lançada. E, no tempo certo, a colheita sempre chega.
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