No Evangelho de Mateus, Jesus contou que o Reino dos Céus é como uma rede lançada ao mar, que recolhe peixes de todas as espécies. Quando a rede fica cheia, os pescadores a puxam para a praia, sentam-se e começam a separar: guardam os bons em cestos e jogam fora os ruins.
A parábola é curta, mas traz uma mensagem profunda. A rede simboliza o alcance universal da vida e do Reino: todos são chamados, todos estão dentro, mas chega o momento em que haverá separação. O que diferencia não é a aparência externa, mas a essência de cada peixe — ou seja, o que realmente carregamos dentro de nós.
Essa história nos lembra que nossas escolhas diárias constroem quem somos. Assim como o mar abriga todo tipo de peixe, o mundo também abriga todo tipo de atitude: bondade, generosidade, egoísmo, indiferença. No final, cada um será reconhecido pelo que cultivou.
Outro ponto importante é o tempo da espera. A rede não foi puxada imediatamente; ela ficou no mar até estar cheia. Isso mostra que a vida nos dá espaço para amadurecer, crescer e decidir de que lado queremos estar. Porém, o tempo não é infinito: chega a hora da separação, e nessa hora não há como mudar de lugar.
A parábola também traz um convite à reflexão: o que estamos cultivando em nosso interior? Somos como os peixes bons, que têm valor e propósito, ou estamos deixando que atitudes negativas nos definam? Cada decisão, cada gesto, cada palavra nos aproxima de um lado ou de outro.
No fundo, a lição é sobre responsabilidade. Não podemos controlar a rede que nos envolve, mas podemos escolher como viver dentro dela. O lado em que ficaremos é consequência direta de nossas escolhas e prioridades.
Assim, a parábola da rede nos chama a olhar para dentro e refletir sobre o rumo que estamos tomando. No fim, a pergunta essencial permanece: de que lado você quer ficar?
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