Em Mateus 7, Jesus contou a história de dois homens que decidiram construir suas casas. O primeiro escolheu a rocha como fundamento; o segundo preferiu a areia. À primeira vista, ambas as casas pareciam firmes e seguras. Mas, quando vieram a chuva, os rios e os ventos, a diferença ficou evidente: a casa na rocha permaneceu de pé, enquanto a da areia desmoronou por completo.
Essa parábola fala sobre escolhas que parecem pequenas, mas definem o rumo da vida. O alicerce invisível é o que determina a resistência diante das tempestades inevitáveis. Não se trata de evitar problemas, mas de estar preparado para enfrentá-los.
Construir sobre a rocha simboliza viver com base em princípios sólidos: caráter, fé, disciplina, integridade. Esses valores não são tão visíveis quanto as paredes ou o acabamento de uma casa, mas são eles que sustentam tudo quando a pressão vem. Já construir sobre a areia é viver de forma superficial, guiado por aparências e decisões momentâneas. Parece mais rápido e fácil, mas não resiste ao tempo.
Essa parábola também revela que tempestades chegam para todos. Tanto a casa sobre a rocha quanto a casa sobre a areia enfrentaram ventos e chuvas. O que fez diferença não foi a intensidade da tempestade, mas o fundamento em que estavam firmadas.
Na vida prática, isso significa que dificuldades são inevitáveis: crises, perdas, desafios. A questão não é “se” vão acontecer, mas “quando”. O preparo está em como escolhemos construir antes que elas cheguem.
Outro detalhe importante é que construir sobre a rocha dá mais trabalho. Requer escavar fundo, investir tempo, planejar. Mas essa escolha difícil no início garante segurança no futuro.
A parábola nos chama a refletir: qual é o alicerce da sua vida? Está em valores sólidos ou em estruturas frágeis? O que sustenta suas escolhas quando tudo parece balançar?
No fim, a casa sobre a rocha é o símbolo da vida que permanece. Não importa a força da tempestade, quem constrói em fundamentos firmes consegue atravessar e seguir em pé.
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