A história de Nossa Senhora do Desterro está ligada ao momento em que Maria, José e o menino Jesus precisaram fugir para o Egito para escapar da perseguição de Herodes. Desde então, ela se tornou símbolo de proteção para aqueles que enfrentam exílios, injustiças, medos e perseguições. Ao recorrer a essa devoção, pedimos que ela nos acompanhe também em nossas próprias fugas e lutas.
A oração tradicional diz:
“Ó bem-aventurada Senhora do Desterro,
em vossas mãos coloco a minha vida e minha família.
Afastai de nós todo perigo,
toda perseguição, toda injustiça e toda maldade.
Livrai-nos das doenças, das tentações e dos males escondidos.
Cobri-nos com vosso manto de amor e conduzi-nos em segurança.
Assim como protegeste vosso Filho no desterro do Egito,
protegei também a nós em nossas necessidades.
Nossa Senhora do Desterro, rogai por nós. Amém.”
Cada palavra dessa prece revela a confiança em uma proteção que não falha. Ao pedir que ela “afaste perigos e injustiças”, reconhecemos que existem forças que não controlamos, mas que podem ser entregues à intercessão divina.
Essa oração é muito lembrada por quem enfrenta situações de perseguição no trabalho, conflitos familiares ou pressões externas que parecem sufocar. Também é recitada para afastar doenças e perigos ocultos, trazendo serenidade diante das incertezas.
O gesto de rezar a Nossa Senhora do Desterro é, sobretudo, um ato de entrega. É admitir que precisamos de cuidado e que a fé pode nos sustentar nas fugas e nos desertos que atravessamos na vida.
Assim como Maria protegeu Jesus em sua infância, sua intercessão continua sendo lembrada como sinal de acolhimento e cuidado materno. Rezar sua oração é colocar-se sob esse manto de amor, confiando que há sempre um caminho seguro mesmo em meio às maiores dificuldades.
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