São Longuinho, São Longuinho, se eu achar (dizer o que perdeu), dou três pulinhos e três pulinhos.
Essa oração simples atravessa gerações. Muita gente aprendeu com os pais ou avós, e até quem não é religioso já ouviu alguém repetir essas palavras quando algo some. Pode parecer um costume popular, mas há algo profundo por trás: o poder da fé aplicada às pequenas situações do dia a dia.
Quando a gente perde algo, não é só o objeto que desaparece. Perde-se tempo, tranquilidade e, às vezes, até a paciência. Nesse momento, a oração de São Longuinho funciona como uma pausa. Ela nos convida a respirar, confiar e lembrar que até o que parece trivial pode ser recuperado quando a gente se abre para pedir ajuda — mesmo que seja de forma leve e bem-humorada.
São Longuinho, segundo a tradição, foi o soldado romano que perfurou o lado de Jesus na cruz. Depois de testemunhar aquele momento, converteu-se e passou a seguir o Cristo com fé. É por isso que sua intercessão está associada à revelação daquilo que está escondido. Assim como ele viu o que muitos não viram, a oração nos ajuda a enxergar o que está fora do nosso alcance imediato.
Mas essa oração não serve apenas para achar chaves ou documentos perdidos. Ela também pode ser feita quando você sente que perdeu o foco, a esperança, o rumo da vida. Repetir “São Longuinho, me ajuda a encontrar” pode ser uma forma simbólica de dizer: “preciso reencontrar meu caminho, meu propósito, minha luz interior”.
O gesto dos “três pulinhos e três gritinhos” é quase uma brincadeira, mas também carrega um significado bonito: é a celebração da gratidão. Encontrar algo perdido é um lembrete de que a vida devolve o que é nosso quando pedimos com fé e reconhecemos o valor do que temos.
Então, da próxima vez que algo sumir — um objeto, uma direção, uma parte de você — lembre-se dessa oração e da leveza que ela traz. Às vezes, o que falta não é sorte, é só lembrar de pedir.
Compartilhe essa oração em suas redes sociais e grupos. Quem sabe ela pode ajudar algumas pessoas hoje né?!