“Então Jesus disse aos seus discípulos: ‘Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.’” (Mateus 16:24)
Essas palavras de Jesus estão entre as mais desafiadoras do evangelho. Ele não promete facilidades nem trilhas sem obstáculos. Pelo contrário, deixa claro que segui-lo envolve uma escolha que pode parecer dura: negar-se a si mesmo.
Negar a si mesmo não significa abandonar a identidade ou perder o valor pessoal. Significa abrir mão da centralidade do ego, das vontades imediatas e do desejo de controlar tudo sozinho. É reconhecer que a vida não encontra plenitude quando giramos em torno de nós mesmos, mas quando giramos em torno de Cristo.
Tomar a cruz, por sua vez, é aceitar que o caminho do discipulado tem renúncias. Não é carregar sofrimentos aleatórios, mas escolher viver com fidelidade, mesmo quando isso custa algo. É assumir com seriedade que seguir Jesus pode exigir mudanças de direção, deixar hábitos antigos ou até enfrentar críticas.
Esse convite, por mais difícil que seja, é libertador. Jesus não pede que abramos mão da vida por acaso, mas para que possamos encontrar a verdadeira vida. Logo após esse versículo, Ele afirma: “Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa a encontrará.” O paradoxo é claro: ao deixar de buscar apenas os próprios interesses, encontramos sentido maior, propósito duradouro e paz que não depende das circunstâncias.
A escolha de seguir Jesus não é apenas sobre o futuro eterno, mas também sobre o presente. É no dia a dia que aprendemos a dizer não a atitudes que nos afastam de Deus e sim a tudo que nos aproxima Dele. É nessa caminhada que descobrimos que a cruz não é apenas símbolo de dor, mas de vitória, transformação e amor sem limites.
Aceitar esse chamado é, de fato, uma das escolhas mais difíceis. Mas também é a decisão que pode mudar completamente a direção da vida — para sempre.
Que tal compartilhar esse mensagem? Às vezes é isso que a vida de alguém tá pedindo.