Tudo começou em 1957, na cidade de Franca, interior de São Paulo. Um pequeno casal de empreendedores, Luiza e Pelegrino José Donato, abriu uma loja de presentes chamada “A Cristaleira”. O negócio cresceu rapidamente e, em homenagem à fundadora, passou a se chamar Magazine Luiza. O nome simples, mas afetuoso, já mostrava o tom próximo e humano que sempre marcou a marca.
Durante as décadas seguintes, o Magazine Luiza foi conquistando espaço pelo interior paulista. O segredo estava na forma de tratar o cliente: com atenção, empatia e credibilidade. Enquanto outras lojas viam apenas números, o Magazine via pessoas. Essa filosofia se tornaria a base de tudo.
Mas o ponto de virada viria anos depois, com a chegada de Luiza Helena Trajano, sobrinha dos fundadores. Com sua liderança ousada e visão inovadora, ela transformou a empresa em uma potência nacional. Luiza percebeu algo que poucos enxergavam: o varejo precisava evoluir junto com o comportamento do consumidor.
Muito antes da febre do e-commerce, a empresa já fazia experiências digitais. Em 1992, lançou o “Magazine Luiza Virtual”, um modelo de loja sem estoque físico, onde os clientes compravam através de computadores — uma revolução para a época. Essa aposta antecipou o futuro e mostrou o DNA inovador da marca.
Quando a internet se popularizou, o Magalu já estava pronto. Investiu pesado em tecnologia, logística e experiência do cliente. Criou um dos e-commerces mais modernos do país, comprou startups e transformou seu aplicativo em um verdadeiro ecossistema digital, com marketplace, serviços financeiros e conteúdos interativos.
Ao mesmo tempo, nunca abandonou sua essência humana. A comunicação simples, o foco no cliente e o protagonismo de seus colaboradores mantiveram a empresa próxima do povo — mesmo crescendo tanto. Essa combinação de tecnologia com calor humano fez do Magazine Luiza um símbolo de reinvenção e propósito no mundo dos negócios.
Hoje, o Magalu não é só uma rede varejista. É um caso de estudo, uma aula sobre adaptação e coragem para mudar antes que o mundo mude.
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