Quando o LinkedIn surgiu, em 2002, o mundo digital ainda engatinhava na ideia de que a internet poderia ser usada para algo além de entretenimento.
Reid Hoffman, junto de Allen Blue e outros cofundadores, acreditava que existia espaço para uma rede voltada exclusivamente ao universo profissional — um lugar onde pessoas pudessem construir reputação, trocar experiências e criar oportunidades de trabalho.
O lançamento oficial veio em 2003, com um propósito claro: ajudar profissionais a se conectarem e avançarem em suas carreiras.
No início, o crescimento foi tímido. O LinkedIn dependia fortemente da confiança entre os usuários — afinal, quem colocaria sua trajetória profissional na internet? Mas o tempo mostrou que Hoffman estava certo. Em poucos anos, o LinkedIn começou a se consolidar como o “cartão de visitas” digital de toda uma geração.
A virada veio quando empresas perceberam o potencial da plataforma para encontrar talentos. O que antes era apenas uma rede de contatos se tornou uma ferramenta estratégica de recrutamento.
Os perfis substituíram os currículos impressos. E as conexões se tornaram portas de entrada para vagas, negócios e parcerias. A monetização cresceu junto: o LinkedIn passou a lucrar com planos premium e soluções corporativas, transformando o networking em um modelo de negócios bilionário.
Em 2016, a Microsoft enxergou o poder dessa comunidade e comprou o LinkedIn por mais de 26 bilhões de dólares — uma das maiores aquisições da história do setor. Desde então, o LinkedIn expandiu seu papel: virou plataforma de conteúdo, aprendizado e influência. Hoje, milhões de pessoas compartilham ideias, conquistas e reflexões que moldam o mundo corporativo global.
O que o LinkedIn ensina é simples e poderoso: o trabalho não é só sobre o que você faz, mas sobre quem você conhece e o valor que você compartilha com o mundo.
De uma rede de profissionais, nasceu um império construído sobre conexões humanas.
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