Stephen Hawking nasceu em Oxford, Inglaterra, em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial. Desde jovem, demonstrou uma mente inquieta e curiosa. Estudou física na Universidade de Oxford e seguiu para Cambridge, onde iniciou pesquisas que mudariam o rumo da ciência.
Ainda na juventude, recebeu um diagnóstico devastador: esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa que lentamente o paralisaria. Os médicos lhe deram apenas alguns anos de vida. No entanto, contra todas as previsões, Hawking sobreviveu por décadas, provando que a mente pode superar até as maiores limitações do corpo.
Seu trabalho mais notável concentrou-se na cosmologia e na natureza dos buracos negros. Hawking revolucionou a ciência ao propor que esses fenômenos não eram apenas devoradores de matéria e energia, mas que emitiam radiação — hoje conhecida como radiação Hawking. Essa ideia mudou a forma como compreendemos o cosmos, unindo conceitos da relatividade de Einstein com a mecânica quântica.
Mas Hawking não se limitou ao universo acadêmico. Ele acreditava que a ciência deveria ser acessível a todos. Com seu livro Uma Breve História do Tempo, lançado em 1988, tornou conceitos complexos em linguagem clara, levando milhões de leitores ao fascinante mundo da cosmologia. O livro se tornou um best-seller mundial, transformando-o em uma celebridade além dos muros da ciência.
A imagem de Hawking em sua cadeira de rodas, comunicando-se por meio de um sintetizador de voz, tornou-se símbolo de perseverança e resiliência. Ele participou de programas de TV, fez aparições em séries como The Simpsons e The Big Bang Theory, e se tornou uma das mentes mais reconhecidas do século XX.
Apesar das limitações físicas, Hawking viajava, palestrava e defendia ideias ousadas sobre o futuro da humanidade. Alertava para os riscos da inteligência artificial descontrolada, da degradação ambiental e da necessidade de explorar outros planetas como forma de sobrevivência da espécie humana.
Stephen Hawking faleceu em 2018, mas deixou um legado que continua a inspirar cientistas e leigos. Sua vida foi um exemplo de como a curiosidade e a coragem podem expandir os horizontes do conhecimento humano. Mais do que explicar o infinito, ele mostrou que a mente humana também é infinita em sua capacidade de sonhar e descobrir.
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