William Henry Gates III nasceu em 1955, em Seattle, Estados Unidos. Desde a infância, demonstrou fascínio por números, lógica e, mais tarde, por computadores. Ainda adolescente, passou horas explorando códigos em laboratórios de informática, desenvolvendo a habilidade que mudaria sua vida. Esse interesse o levou a abandonar Harvard para perseguir um sonho ambicioso: levar computadores para cada lar e cada escritório do mundo.
Em 1975, junto com seu amigo Paul Allen, fundou a Microsoft. O objetivo era desenvolver softwares que tornassem os computadores pessoais acessíveis e úteis para todos. Poucos anos depois, o sistema operacional MS-DOS e, posteriormente, o Windows, transformaram a Microsoft em uma gigante da tecnologia. A visão de Gates, combinada com sua disciplina e obsessão por eficiência, fez dele o homem mais rico do mundo durante boa parte das décadas de 1990 e 2000.
Apesar da fama de competitivo e, muitas vezes, implacável nos negócios, Gates sempre manteve um olhar voltado para o futuro. Sob sua liderança, a Microsoft moldou o ambiente digital moderno, estabelecendo padrões que ainda hoje influenciam a tecnologia global.
No entanto, o capítulo mais marcante de sua vida talvez tenha começado após sua saída gradual da Microsoft. Junto de sua então esposa, Melinda, criou a Fundação Bill & Melinda Gates, uma das maiores organizações filantrópicas do planeta. O foco passou a ser a saúde pública, a educação e o combate à pobreza. Entre os projetos, destacam-se iniciativas de vacinação em massa, pesquisas contra doenças como malária e HIV, além de ações para melhorar o saneamento em regiões carentes.
Durante a pandemia de Covid-19, Gates ganhou ainda mais visibilidade ao financiar pesquisas sobre vacinas e alertar para os riscos de futuras crises sanitárias, algo que já havia previsto anos antes. Seu papel como filantropo e ativista global mostrou que sua ambição vai muito além da tecnologia: ele busca soluções para os maiores desafios da humanidade.
Bill Gates continua sendo um personagem complexo — um nerd visionário que revolucionou a informática, mas que também acredita que a verdadeira riqueza está em contribuir para um mundo melhor. Seu legado não é apenas tecnológico, mas profundamente humano.
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