Andrew Carnegie nasceu em 1835, na Escócia, em uma família pobre de tecelões. Em busca de melhores condições de vida, sua família emigrou para os Estados Unidos quando ele tinha apenas 13 anos. Nos EUA, Carnegie começou a trabalhar em uma fábrica de algodão, recebendo pouco, mas sempre demonstrando disciplina e determinação.
Logo conseguiu um emprego como mensageiro em uma empresa de telégrafos, onde chamou atenção por sua rapidez em aprender. Esse cargo lhe abriu portas, permitindo contatos que seriam fundamentais no futuro. Pouco a pouco, Carnegie entrou no setor ferroviário, onde mostrou grande habilidade administrativa e visão estratégica.
Seu verdadeiro salto aconteceu ao investir na indústria do aço, setor que se tornava vital para a economia americana no fim do século XIX. Com a Carnegie Steel Company, ele construiu um império, aplicando métodos inovadores de produção e aproveitando o crescimento da infraestrutura nos Estados Unidos. Sua empresa se tornou a maior produtora de aço do mundo, consolidando Carnegie como um dos homens mais ricos de sua época.
No auge de sua fortuna, Carnegie tomou uma decisão surpreendente: dedicar-se à filantropia. Para ele, a riqueza acumulada tinha um propósito social. Em seu ensaio O Evangelho da Riqueza, escreveu que “o homem que morre rico, morre em desonra”. Acreditava que os milionários tinham o dever moral de devolver sua fortuna à sociedade, apoiando educação, ciência e cultura.
Assim, Carnegie doou cerca de 90% de sua riqueza — o equivalente a bilhões de dólares atuais. Criou mais de 2.500 bibliotecas públicas, fundou universidades, institutos de pesquisa e organizações culturais. Seu legado filantrópico continua vivo, influenciando gerações muito além de seu tempo.
Andrew Carnegie faleceu em 1919, deixando para trás não apenas a história de um magnata, mas a de um homem que acreditava no poder do conhecimento e da solidariedade. Sua vida é a prova de que é possível transformar a ambição pessoal em benefício coletivo.
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