A história da Nintendo começa em 1889, em Kyoto, no Japão. Fundada por Fusajiro Yamauchi, a empresa produzia cartas de baralho tradicionais chamadas Hanafuda. Durante décadas, esse foi o foco principal do negócio, que conquistou espaço no mercado japonês, mas ainda era restrito e limitado.
Foi apenas no século XX que a Nintendo começou a buscar novos rumos. Sob a liderança de Hiroshi Yamauchi, neto do fundador, a empresa decidiu diversificar. Entrou no setor de brinquedos e jogos, explorando produtos criativos que iam além das cartas. Ainda assim, nada comparado ao que estava por vir.
Nos anos 1970, com o crescimento da indústria de videogames, a Nintendo decidiu investir nesse novo mercado. A aposta inicial veio com consoles simples e jogos de arcade, mas a verdadeira revolução começou nos anos 1980. Em 1981, foi lançado Donkey Kong, o primeiro sucesso global da empresa, que apresentou ao mundo um personagem chamado Jumpman — mais tarde rebatizado como Mario.
Em 1985, a Nintendo lançou o Nintendo Entertainment System (NES) e com ele Super Mario Bros.. O jogo não só salvou a indústria dos videogames, que havia entrado em crise, como também transformou Mario em um dos personagens mais reconhecidos do planeta. A combinação de jogabilidade inovadora, carisma e design criativo colocou a Nintendo no centro do entretenimento mundial.
A partir daí, a empresa se consolidou como uma fábrica de ícones. Além de Mario, nasceram franquias lendárias como The Legend of Zelda, Pokémon e Metroid. Cada uma delas ajudou a redefinir o que significava jogar videogame, unindo diversão, desafio e narrativa.
Mesmo com a concorrência de gigantes como Sony e Microsoft, a Nintendo sempre manteve sua identidade: priorizar a diversão e a experiência criativa, mais do que apenas o poder gráfico. Consoles como o Game Boy, Wii e, mais recentemente, o Switch, mostraram que inovação pode superar força bruta.
Hoje, a Nintendo é muito mais que uma fabricante de consoles. É guardiã de personagens que atravessam gerações, símbolos de criatividade e nostalgia. De cartas de baralho a super-heróis digitais, a empresa mostrou que brincar sempre pode se transformar em negócio sério.
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