Microsoft: O Garoto que Criou um Império de um Quarto de Estudante

Nos anos 1970, a computação pessoal ainda engatinhava. Os computadores eram caros, enormes e restritos a empresas e universidades. Foi nesse cenário que Bill Gates, um jovem estudante de Harvard, e seu amigo de infância, Paul Allen, enxergaram uma oportunidade que poucos imaginavam: tornar o computador acessível para qualquer pessoa.

Em 1975, eles fundaram a Microsoft. O primeiro grande passo foi criar um interpretador da linguagem BASIC para o Altair 8800, um dos primeiros computadores pessoais. A ideia parecia simples, mas foi revolucionária. Pela primeira vez, programar e interagir com máquinas se tornava algo mais próximo de pessoas comuns, não apenas especialistas.

O grande salto veio em 1980, quando a IBM buscava um sistema operacional para seu novo computador pessoal. Gates e Allen, mesmo jovens e sem estrutura de uma grande empresa, conseguiram fechar o contrato. Assim nasceu o MS-DOS, que rapidamente se tornou o coração de milhões de computadores.

A partir daí, a Microsoft expandiu agressivamente. O lançamento do Windows, com interface gráfica, mudou para sempre a maneira como as pessoas usavam computadores. O que antes era restrito a linhas de comando ganhou janelas, ícones e cliques — acessível a qualquer usuário.

A visão de Gates sempre foi clara: colocar “um computador em cada casa e em cada mesa de trabalho”. E essa ambição não ficou no papel. Nos anos 1990, a Microsoft já dominava o mercado global de softwares, tornando-se sinônimo de computação pessoal.

O sucesso transformou Bill Gates em um dos homens mais ricos do planeta, mas também trouxe críticas e batalhas jurídicas por práticas monopolistas. Ainda assim, a Microsoft sobreviveu, se reinventou e seguiu crescendo, expandindo para áreas como jogos (com o Xbox), computação em nuvem e inteligência artificial.

Hoje, a Microsoft é mais do que uma empresa de software: é um império tecnológico que impacta diretamente a vida de bilhões de pessoas. E tudo começou com dois jovens, um quarto de estudante e a ousadia de acreditar que computadores poderiam mudar o mundo.

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