A história da LEGO começa em 1932, na Dinamarca, quando Ole Kirk Christiansen, um carpinteiro, decidiu fabricar brinquedos de madeira em sua pequena oficina. O nome “LEGO” veio da junção das palavras dinamarquesas leg godt, que significam “brinque bem”. O negócio cresceu lentamente, mas com o passar dos anos, os brinquedos de plástico começaram a ganhar espaço.
Em 1949, a LEGO apresentou suas primeiras peças de encaixe, mas foi em 1958 que nasceu o sistema que mudaria tudo: os blocos com tubos internos, que permitiam encaixes firmes e infinitas combinações. Essa invenção se tornou a base de todo o universo LEGO.
Durante décadas, a empresa prosperou, tornando-se sinônimo de criatividade e imaginação. As crianças podiam construir casas, carros, cidades e qualquer coisa que sua mente sonhasse. No entanto, no final dos anos 1990, a LEGO entrou em crise. Tentativas de diversificação fracassaram, a concorrência aumentava e os custos estavam altos. Em 2003, a empresa chegou à beira da falência.
O que poderia ter sido o fim se transformou em um ponto de virada. A LEGO voltou ao essencial: o tijolinho de montar. Reforçou sua conexão com a comunidade de fãs, ouviu consumidores e lançou linhas temáticas que capturaram a imaginação de crianças e adultos, como LEGO Star Wars, LEGO Harry Potter e LEGO City.
Além disso, a empresa expandiu sua presença para além dos blocos. Vieram os parques temáticos Legoland, os videogames, filmes de sucesso como The LEGO Movie e até colaborações com marcas de moda. A LEGO se tornou uma plataforma cultural, conectando gerações em torno da mesma paixão pela construção.
Hoje, a LEGO é considerada a marca de brinquedos mais valiosa do mundo, símbolo de resiliência e inovação. Sua trajetória mostra que até mesmo um clássico pode enfrentar crises, mas com foco na essência e criatividade, é possível se reinventar e voltar ainda mais forte.
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