Nos anos 1920, um jovem desenhista chamado Walt Disney sonhava em viver de sua paixão por animações. Depois de enfrentar diversas falências e rejeições, ele criou, em 1928, um personagem que mudaria sua vida para sempre: Mickey Mouse. A estreia do ratinho no curta Steamboat Willie, um dos primeiros desenhos com som sincronizado, marcou o início de uma revolução na indústria do entretenimento.
O sucesso de Mickey deu fôlego para que Walt arriscasse ainda mais. Em 1937, lançou Branca de Neve e os Sete Anões, o primeiro longa-metragem de animação da história. Muitos duvidaram da ideia, chamando-a de “loucura da Disney”, mas o filme foi um enorme sucesso de público e crítica, consolidando a empresa como pioneira.
A partir daí, a Disney se tornou sinônimo de inovação. Vieram clássicos como Cinderela, A Bela Adormecida e O Rei Leão, que atravessaram gerações. Mas Walt não se limitava às telas: ele queria criar experiências imersivas. Assim nasceram os parques temáticos, começando pela Disneyland em 1955, um lugar onde adultos e crianças poderiam viver a magia dos filmes.
Após a morte de Walt, em 1966, muitos acreditaram que o sonho acabaria. No entanto, a empresa continuou crescendo, expandindo seu portfólio com novas animações, séries de televisão e, mais tarde, grandes aquisições. Pixar, Marvel, Lucasfilm e 20th Century Fox passaram a integrar o grupo, tornando a Disney uma potência capaz de dominar bilheterias e plataformas de streaming.
Hoje, a Disney é muito mais do que uma produtora de filmes: é um império que engloba cinema, TV, parques, produtos licenciados e serviços digitais. A marca não vende apenas histórias, mas experiências capazes de despertar emoção e nostalgia em qualquer idade.
O segredo da Disney sempre foi unir criatividade e negócios em torno de um propósito: contar histórias que tocam corações. De um simples rato nasceu um reino bilionário, mostrando que sonhos, quando acompanhados de visão e coragem, podem transformar o mundo.
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