Era 1988. Alexandre Costa tinha apenas 17 anos quando decidiu vender chocolates para o Natal. Ele recebeu um pedido grande de uma empresa e, cheio de empolgação, correu atrás de fornecedores. O problema é que o fabricante não conseguiu entregar o produto no prazo — e Alexandre se viu diante de um impasse: desistir ou tentar produzir ele mesmo. Escolheu o segundo caminho. Com o apoio da mãe, começou a fazer trufas em casa, artesanalmente, e entregou tudo a tempo. O cliente ficou satisfeito. E ali nascia a semente da Cacau Show.
O que começou com uma trufa feita na cozinha virou, com o tempo, uma das maiores marcas de chocolate do Brasil. Alexandre percebeu que havia um enorme espaço no mercado entre o chocolate popular e o premium. Ele decidiu ocupar esse meio-termo — oferecendo produtos de alta qualidade, mas a preços acessíveis. Esse equilíbrio virou a alma da marca.
Nos anos seguintes, a Cacau Show cresceu com uma estratégia ousada: apostar em franquias e criar uma relação emocional com o público. As lojas começaram a surgir em shoppings, ruas e cidades pequenas, sempre com um cheiro irresistível de chocolate e uma atmosfera acolhedora. Mais do que vender doces, a Cacau Show passou a vender experiências, presentes e sentimentos.
O crescimento foi meteórico. A empresa investiu pesado em inovação, design de produtos e campanhas publicitárias carismáticas. Alexandre também manteve um estilo de liderança próximo dos franqueados e das pessoas, transformando a cultura da empresa em um dos segredos do seu sucesso.
Hoje, a Cacau Show é uma potência com milhares de lojas espalhadas pelo Brasil. O garoto que começou derretendo chocolate em casa virou um dos maiores empresários do país — sem nunca abandonar a simplicidade e o propósito que o motivaram desde o início.
A história de Alexandre Costa mostra que não é preciso ter muito para começar, mas é preciso começar com muito amor pelo que se faz. Às vezes, uma simples trufa pode abrir o caminho para algo gigantesco.
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