Em uma pequena vila litorânea, um pescador vivia de forma simples. Todas as manhãs saía com seu barco, pescava o suficiente para alimentar sua família e, depois, passava o dia descansando na praia, tocando violão, brincando com os filhos e desfrutando da vida tranquila ao lado da esposa.
Um executivo de uma grande cidade, em férias naquele lugar, observou o pescador e ficou intrigado. Aproximou-se e perguntou:
— Por que você não pesca mais peixes? Com mais esforço, poderia vender no mercado, ganhar dinheiro e até comprar barcos maiores.
O pescador, curioso, perguntou:
— E o que eu faria depois?
— Ora, com o tempo, teria uma frota inteira, ganharia muito dinheiro, poderia abrir uma empresa e talvez até se tornar um grande empresário do setor! — respondeu o executivo, entusiasmado.
— E depois? — insistiu o pescador.
— Depois, você poderia se aposentar cedo, viver em uma vila tranquila, passar o dia descansando na praia, tocando violão, brincando com seus filhos e aproveitando a vida com sua esposa.
O pescador sorriu, sem dizer mais nada. Afinal, já vivia exatamente dessa forma.
Essa fábula é um alerta poderoso: muitas vezes, corremos atrás de um ideal de sucesso que não passa de ilusão. Acreditamos que a felicidade está em algum ponto distante do futuro, quando na verdade ela pode estar nas coisas simples que já temos hoje.
O executivo representa a mentalidade que mede a vida apenas pelo acúmulo de bens, esquecendo que o verdadeiro valor está no tempo, nas relações e na paz interior. O pescador simboliza a sabedoria de quem reconhece que a abundância não está na quantidade, mas na qualidade do que se vive.
“O Pescador e o Executivo” nos lembra que o sucesso que rouba nossa alma é aquele que nos afasta do presente. Viver bem não significa ter mais, mas sim valorizar o que já temos.
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