Certa vez, uma cabra precisava sair para buscar alimento e deixou seus sete cabritinhos sozinhos em casa. Antes de partir, alertou-os:
— Fiquem atentos! O lobo é astuto e tentará enganá-los. Se ouvirem sua voz ou virem suas garras, não abram a porta.
Pouco tempo depois, o lobo apareceu, decidido a devorar os cabritinhos. Bateu à porta e tentou imitar a voz da mãe:
— Abram, meus filhos, sou eu, sua mamãe!
Mas os cabritinhos perceberam o tom rouco e não abriram. O lobo, frustrado, correu até um comerciante e conseguiu mel para adoçar a garganta. Voltou, agora com a voz suave, quase idêntica à da mãe.
Dessa vez, os cabritinhos ainda hesitaram, pois viram suas patas escuras pela fresta da porta. O lobo, astuto, cobriu-as com farinha para parecerem brancas. Assim, enganou-os completamente. Eles abriram a porta — e o lobo entrou, devorando-os um a um, exceto o menorzinho, que conseguiu se esconder.
Quando a cabra voltou, encontrou a casa em silêncio e percebeu o que havia acontecido. Com a ajuda do pequeno sobrevivente, descobriu onde o lobo dormia e conseguiu salvar seus filhos, mas o trauma ensinou a todos uma lição profunda: não se deve confiar apenas nas aparências.
Essa fábula mostra como o mal pode se disfarçar de bondade para enganar. O lobo representa as ilusões perigosas, que muitas vezes se apresentam de forma doce, convincente e aparentemente inofensiva.
Na vida, isso acontece quando acreditamos em promessas fáceis, em pessoas que escondem intenções ou em situações que parecem perfeitas demais. A prudência é a chave para não cair em armadilhas.
“O Lobo e os Sete Cabritinhos” nos lembra que é preciso olhar além da superfície. Nem tudo que soa bonito ou parece correto é verdadeiro. Aparências enganam — e só a vigilância protege da decepção.
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