Um velho sábio certa vez explicou a seu neto que dentro de cada ser humano acontece uma luta silenciosa. Ele disse:
— Meu filho, há uma batalha acontecendo dentro de mim, e dentro de você também. É a luta entre dois lobos.
O primeiro lobo representa a raiva, a inveja, o orgulho, a ganância, a arrogância e a autodestruição. É o lado que nos afasta da bondade e da paz.
O segundo lobo simboliza o amor, a bondade, a esperança, a generosidade, a humildade e a verdade. É o lado que nos aproxima da luz e da vida plena.
O menino, intrigado, perguntou:
— E qual dos dois lobos vence essa batalha?
O avô sorriu e respondeu:
— Aquele que você alimenta.
Essa fábula simples e profunda resume o dilema humano. Todos nós temos dentro de nós forças que nos puxam em direções diferentes. Não é possível eliminar completamente um dos lobos, mas podemos decidir qual deles receberá nossa atenção, nossos pensamentos e nossas atitudes.
Na vida, cada escolha é uma forma de alimento. Quando cultivamos ressentimentos, críticas e egoísmo, fortalecemos o lobo da escuridão. Quando praticamos o perdão, a empatia e a gratidão, nutrimos o lobo da luz. Essa decisão não acontece uma vez apenas — ela se repete todos os dias, em cada gesto e palavra.
A fábula dos dois lobos nos lembra de que ninguém está livre dessa batalha. A diferença entre viver em paz ou em conflito está no que escolhemos priorizar. Não são os outros que decidem, mas cada um de nós, internamente, a cada instante.
No fundo, essa história é um convite à responsabilidade: reconhecer que a vida que construímos reflete os lobos que escolhemos alimentar.
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