Esse ditado popular é antigo, mas continua incrivelmente atual. “Em terra de cego, quem tem um olho é rei” fala sobre o valor de enxergar o que os outros ainda não perceberam. Não se trata de arrogância, mas de visão — aquela capacidade rara de entender o que está acontecendo antes que todo mundo perceba.
Num mundo onde a maioria apenas reage, quem observa com atenção tem uma vantagem poderosa. Ser “quem tem um olho” significa ter consciência: notar detalhes, perceber padrões, questionar o que parece óbvio. É o olhar curioso que vê oportunidades onde outros veem rotina, que identifica problemas antes que eles se tornem crises, que percebe o potencial onde ninguém aposta.
Mas essa visão não nasce do nada. Ela vem da vontade de aprender e de se aprofundar. Em qualquer ambiente — um emprego, uma equipe, um grupo de amigos — quem se destaca é quem observa mais, escuta melhor e age com clareza. Ter “um olho” é sobre desenvolver o senso de contexto, de entender o momento e agir de forma precisa.
Muita gente vive como se estivesse “de olhos fechados”, repetindo o que todo mundo faz, acreditando em verdades prontas, reagindo por impulso. A diferença está em quem escolhe enxergar com atenção, mesmo que isso traga desconforto. É esse olhar desperto que transforma um ambiente, inspira mudanças e abre caminhos.
Se destacar, portanto, não tem a ver com ser melhor que os outros, mas com ter coragem de enxergar diferente. Às vezes, basta uma ideia, uma atitude, uma nova forma de olhar para transformar uma realidade inteira. A verdadeira liderança nasce disso — da clareza em meio à confusão, da visão em meio à cegueira coletiva.
Então, se quiser ser “rei” em qualquer lugar, cultive seu olhar. Questione, observe, aprenda. E lembre-se: em um mundo distraído, ver com consciência já é um poder raro.
Se essa reflexão te fez enxergar algo novo, compartilhe e faça ela ser ouvida por outras pessoas também. Isso pode ajudar muitas pessoas a abrirem os olhos!